segunda-feira, 18 de abril de 2011

Japão: Terremotos,Tsunami e Acidentes Nucleares

E agora Japão???

No Mês de março (2011) o Japão sofreu sob a pressão de terremotos, tsunamis e agora de vazamentos nucleares da usina de Fukushima.
De acordo com as autoridades japonesas, até o momento, 12.157 pessoas morreram e cerca de 15.500 estão desaparecidas.
Nas proximidades da usina, habitavam cerca de 150 mil pessoas que foram removidas e vivem agora em abrigos, devido ao alto nível de radiação ao qual seriam expostas. Desde a catástrofe que as autoridades japonesas em conjunto com os responsáveis pela usina (a companhia Tokyo Electric Power - TEPCO) se esforçam para conter um possível e mais terrível desastre, a explosão dos reatores, que espalharia altos níveis de radiação na camada atmosférica, podendo ser comparado aos efeitos de uma guerra atômica. Com os tremores e o tsunami os sistemas de resfriamento dos reatores nucleares foram destruídos.
Além dessa temível possibilidade, as autoridades japonesas resolveram que vão jogar a água contaminada com substâncias radioativas (cerca de 11500 toneladas, com um nível de radiação de até 100 vezes mais do que o permitido pela lei) no Oceano Pacífico contaminando o ambiente. Cerca de 10 mil toneladas desse montante provêm dos depósitos especiais da usina, enquanto que os outros 1.500 estavam no porão das unidades 5 e 6, que explodiram.
A justificativa da empresa é que não haveria outra opção - existe a necessidade urgente de aumentar o espaço, para colocar a água que está com um nível maior de radioatividade que a que pretendem jogar no oceano. Tal água está concentrada nos reatores 1, 2 e 3. A empresa está com dificuldade para resfriar tais reatores e, se isso não for feito, o estrago poderá ser maior ainda.
As autoridades alegam que esse despejo no mar não será uma ameaça para a saúde humana, e a empresa declarou que irá bloquear o vazamento.
A discussão em voga agora seria: o que fazer?
Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o mundo não pode continuar o mundo "como se nada tivesse ocorrido", disse o diretor Yukiya Amano na abertura da 5ª Conferência de Revisão da Convenção de Segurança Nuclear (CNS). Também afirmou que "é preciso fazer mais para fortalecer a segurança nas usinas nucleares para reduzir significativamente os riscos de futuros acidentes". Em tal conferência, estiveram os reguladores nucleares dos 71 países que aderiram a essa convenção internacional.

Minha pergunta é: E AGORA?

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