sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Floresta de Batatais vira cemitério clandestino de animais em SP


A Floresta Estadual de Batatais, no interior de São Paulo, está se tornando um cemitério clandestino de animais.
A reportagem encontrou na quarta-feira (7) dezenas de ossadas de animais de grande porte, como cavalos, em uma das estradas no complexo.
De acordo com Maria Helena Melo, que trabalha na administração do local, o problema foi identificado há pouco tempo.
É possível perceber a presença de urubus na mata, o que antes não era comum, segundo ela.

O responsável pela floresta, Marcelo Zanata, tem feito diversos pedidos aos funcionários para que recolham as ossadas e as levem ao lixão da cidade, localizado perto da área de preservação.
"Ninguém sabe de onde vêm esses animais. Provavelmente, são de pessoas que moram na cidade", afirmou Maria Helena.
Márcia Ribeiro/Folhapress
As ossadas estavam espalhadas e foram encontradas pela reportagem perto da estrada municipal Luiz Pupim.
As estradas da floresta são usadas como alternativas de rota por sitiantes que moram no entorno, além de ciclistas, que costumam treinar nos finais de semana e feriados.
Os ambientalistas voluntários Renata Figueiredo, 35, e Eduardo Bertasso, 30, que atuam na Apasfa (Associação de Proteção aos Animais São Francisco de Assis) de Batatais, estiveram no local e afirmaram que ficaram perplexos com o que viram.
Maria Helena, da administração, afirma que o complexo também virou ponto de abandono de animais domésticos, principalmente os que possuem alguma deficiência de nascimento.
Os ambientalistas e a administração do complexo reclamaram do aumento nas ocorrências de despejo irregular de entulho e lixo. De acordo com eles, isso ocorre quase sempre durante o período da madrugada.


COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

IFA 2011 traz guarda-roupa que desamassa peças, além de geladeira e fogão touchscreen


A LG apresentou Styler, uma espécie de ''gerenciador de roupas''. O equipamento, que parece um armário de roupa comum, desodoriza a roupa que está dentro dele e ainda emite jatos de vapor, que ajudam a desamassar as peças. Nesse processo, ele faz um pouco de barulho: fica balançado as roupas que estão dentro dele, para que o vapor alcance partes diferentes e seja mais efetivo 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Como foi o Grito do Ipiranga?

Como aconteceu realmente o "Grito do Ipiranga", representado no quadro de Pedro Américo, intitulado "Independência ou Morte"?
A Independência do Brasil, comemorada hoje, 7 de setembro, ocorreu em 1822 e foi proclamada por D. Pedro I, após o príncipe regente receber uma carta que o enfureceu.
No entanto, Pedro Américo não estava às margens do Ipiranga quando D. Pedro gritava sua famosa frase "Independência ou Morte", ele só foi terminar seu quadro em 1888, na cidade de Firenze (Florença) na Itália. O quadro na realidade foi uma encomenda feita pela Família Real, a idéia era ressaltar a monarquia - que já estava cambaleando e caiu em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República.
Pedro Américo era um pintor histórico, que foi autor de outras obras com o mesmo cunho, como Batalha do Avaí, que retrata um dos eventos da Guerra do Paraguai. Também nesse caso, ele não estava presente. Assim, o Grito do Ipiranga é um quadro simbólico como várias outras pinturas históricas espalhadas pelo mundo.
 
 O Quadro Independência ou morte contém uma série de diferenças históricas:
No quadro, D Pedro e sua comitiva aparecem em trajes de gala, mas na realidade eles não viajavam vestidos dessa maneira.
D. Pedro aparece montando um cavalo, nessa época era hábito, em viajens mais longas, utilizar-se de mulas e jumentos, animais mais resistentes e "confortáveis" de se viajar.
Não havia tantas pessoas integrando a comitiva de D. Pedro.
Outro fato que diferencia o que aconteceu da imagem do quadro é que, segundo os historiadores, D. Pedro não proclamou a independência às margens do rio Ipiranga e sim em uma colina, onde, acometido por uma diarréia (resultado de abusos dos dias anteriores) ele passava maus bocados.
D. Pedro passava por São Paulo a fim de visitar sua famosa amante, a Marquesa de Santos.