segunda-feira, 21 de maio de 2018

TRADIÇÃO CULTURAL: Festa de São Sebastião em Ibiúna

O que é a festa:

A Tradicional Festa de São Sebastião na cidade de Ibiúna começou com uma promessa feita há  cerca de 99 anos pelo pároco da cidade. Em meio aos surtos de gripe espanhola, que atingiram o país, foi prometido ao Santo que, caso a cidade não fosse atingida, que seria feita uma romaria à capela e a imagem seria trazida ao povo na cidade. E assim se fez. A cidade escapou da doença que matou muita gente em outros lugares e iniciou-se uma tradição que mobiliza a cidade de Ibiúna todo ano.
São vários eventos que ocorrem ao longo de 12 dias.

Mais informações:
http://www.festadesaosebastiaoibiuna.com.br/98-anos-de-tradicao/

Programação:

17 a 25 de Maio
19:30HS. – NOVENA LOCAL: IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DAS DORES (CENTRO)

20 de Maio (Domingo)
08:00HS. – MISSA E PROCISSÃO DOS LAVRADORES LOCAL: AVENIDA SÃO SEBASTIÃO (CORETO). APÓS A MISSA FEIRÃO DE VERDURAS NA PRAÇA DA MATRIZ. 09:30HS. ÀS 17:00HS. – SÃO SEBASTIÃO EXPO FEST LOCAL: ROD.JULIO DAL FABBRO – AO LADO DA CAISP

25 de Maio (Sexta-feira)
11:00HS. SAÍDA DOS CAVALEIROS EM DIREÇÃO AO SERTÃO (BAIRRO POCINHO) LOCAL: ROTATÓRIA DA CPFL 19:30HS. MISSA ENCERRAMENTO DA NOVENA LOCAL: MATRIZ NOSSA SENHORA DAS DORES (CENTRO) 20:00HS. MISSA E PROCISSÃO LUMINOSA LOCAL: SERTÃO (BAIRRO POCINHO)

26 de Maio (Sábado)
06:00HS. MISSA SAÍDA DOS ROMEIROS LOCAL: SERTÃO (BAIRRO POCINHO) 12:00HS. MISSA LOCAL: FAZENDA SANTA MARIA (BAIRRO PIAI) 17:30HS. CHEGADA DA IMAGEM DE SÃO SEBASTIÃO LOCAL: AVENIDA SÃO SEBASTIÃO (CORETO), APÓS MISSA NA PRAÇA DA MATRIZ.

27 de Maio (Domingo)
10:00HS. MISSA DOS FESTEIRINHOS LOCAL: MATRIZ NOSSA SENHORA DAS DORES (CENTRO) 18:00HS. PROCISSÃO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO, APÓS MISSA NA PRAÇA DA MATRIZ.

28 de Maio (Segunda-feira)
18:00HS. PROCISSÃO DE SÃO SEBASTIÃO E DO DIVINO ESPÍRITO SANTO, APÓS MISSA NA PRAÇA DA MATRIZ.

29 de Maio (Terça-feira)
07:00HS. MISSA DE DESPEDIDA DA IMAGEM LOCAL: MATRIZ NOSSA SENHORA DAS DORES (CENTRO) 12:00HS. MISSA LOCAL: FAZENDA SANTA MARIA (BAIRRO PIAI) 12:00HS. MISSA LOCAL: SERTÃO (BAIRRO POCINHO) 17:00HS. MISSA “CHEGADA DA IMAGEM” LOCAL: SERTÃO (BAIRRO POCINHO)

Quem foi São Sebastião?
Ele teria chegado a Roma através de caravanas de migração lenta pelas costas do mar mediterrâneo, que na época eram muito abundantes por causa do mar mediterrâneo e o Sahara e os dias não tão quentes por causa da latitude em torno de 40°. De acordo com Actos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal, a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Foi dado como morto e atirado em um rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (Santa Luciana, cujo dia é comemorado a 30 de Junho) resgatou seu corpo, limpou-o, e sepultou-o nas catacumbas.[3][4]

Existem inconsistências no relato da vida de São Sebastião: o édito que autorizava a perseguição sistemática dos cristãos pelo Império foi publicado apenas em 303 (depois da Era Comum), pelo que a data tradicional do martírio de São Sebastião parece precoce. O simbolismo na História, como no caso de Jonas, Noé e também de São Sebastião, é visto, pelas lideranças cristãs atuais, como alegoria, mito, fragmento de estórias, uma construção histórica que atravessou séculos.

O bárbaro método de execução de São Sebastião fez dele um tema recorrente na arte medieval, surgindo geralmente representado como um jovem amarrado a uma estaca e perfurado por várias setas (flechas); três setas, uma em pala e duas em aspa, atadas por um fio, constituem o seu símbolo heráldico.

Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média, designadamente nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católicacomo na Igreja Ortodoxa. Embora os seus martírios possam provocar algum ceticismo junto dos estudiosos atuais, certos detalhes são consistentes com atitudes de mártires cristãos seus contemporâneos.