terça-feira, 22 de maio de 2012

O MISTÉRIO da ILHA DE PÁSCOA

A Ilha de Páscoa é, atualmente, uma região desabitada de 338 km2, localizada no Oceano Pacífico, a 3.200 km da Ilha de Pitcaim. Acredita-se que antigamente (1500 a.C.) era habitada na parte sul por cerca de 7.000 pessoas. Seus habitantes foram os autores das imponentes estátuas de pedra, com altura média que ultrapassava 6 m e mais ou menos 90 toneladas, encontrando-se disseminadas por toda a ilha. Os primeiros moradores chegaram à ilha por volta de 4000 a. C.
Entretanto, quando a ilha foi encontrada em 1722 pelo almirante holandês Roggeveen, nela encontrava-se uma sociedade primitiva e com muitos problemas de subsistência. Não haviam árvores e a erosão do solo estendia-se por toda a ilha. A extinção dos habitantes de grande parte da ilha e o declínio de seu apogeu foi um mistério, e em certa medida ainda continua sendo.
O que se sabe é que uma gestão não-sustentável dos recursos naturais da ilha e o total desmatamento (atualmente na ilha não há uma única árvore) desencadeou uma série de conflitos socioeconômicos e ambientais cada vez mais intensos, que se derivaram em guerras, fome, atos de canibalismo e na conseqüente morte de uma grande parcela da população.
A Ilha de Páscoa é um lamentável exemplo e um alerta para o mundo. É um claro exemplo da dependência das sociedades humanas em relação ao meio ambiente e das sérias conseqüências de uma alteração irreversível. A ilha tinha recursos naturais finitos e suficientes, mas seus habitantes não souberam exercer sobre eles uma adequada gestão. Da mesma forma, a biosfera tem também seus limites e o homem deve ajustar suas necessidades às possibilidades de recuperação apresentadas por ela.