segunda-feira, 23 de abril de 2012

Fotos da Feira de Design de Milano















Universidade cria projeto para redução do impacto ambiental na produção vinícola

22/Março/2012

Um projeto de pesquisa desenvolvido pela Universidade da Califórnia irá ajudar produtores de vinhos a controlar o quanto eles emitem de carbono durante toda a produção.
Divulgação
Dr. Kerri Steenwerth apresentando o projeto

O projeto avalia a interação do solo e matéria orgânica, fatores paisagem e práticas de gestão da vinha para determinar as pegadas ambientais de vinhedos. E os dados da pesquisa serão usados para a criação de um sistema online disponível para os produtores e para as vinícolas.
O life cycle assessment (LCA) que avalia o ciclo de vida útil de produtos variados irá usar os dados para comparar os impactos negativos e a pegada de carbono, que determina o tanto de carbono liberado pelo produto, neste caso a uva e depois o vinho, durante seu tempo de vida, e achar um modo de diminuir esses índices.
Os dados serão incorporados a um projeto que o Instituto do Vinho e da Aliança vinícola Sustentável da Califórnia (CSWA) estão realizando para avaliar todo o processo produtivo do vinho, incluindo as práticas vinícolas e distribuição. O CSWA anunciou recentemente que desenvolveu uma linha desempenho da ferramenta de métricas para ajudar os produtores e enólogos mais baixos de emissões de carbono relacionadas ao uso de energia.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

História do Mobiliário - linha do tempo

A história dos móveis sempre caminhou em paralelo com a história da cultura através dos tempos. Em épocas de grande avanço tecnológico tal como na Roma Antiga, ocorreu um grande avanço em design e construção de mobílias finas.
Na Idade Média, devido à estagnação cultural, a mobília era muito grosseira, ou quase inexistente.
A cama é a peça mais antiga de mobília conhecida, criada provavelmente pelos Egípcios em 1500 AC. Ela se parecia com a de hoje, no entanto não havia colchão. A mobília continuou se desenvolvendo ao longo da histórica transição da Grécia Antiga para Roma, mas todo o progresso parou por um tempo com a queda do Império Romano.
Os chineses consideram o período Ming como o melhor período em termos de desenvolvimento de mobílias.
Na Europa, o período posterior à Idade Media produziu grande desenvolvimento em termos de mobílias, surgindo, no entanto, um padrão que acabou por ser mantido pelo século 18 adentro. Ou seja, aqueles que podiam pagar, tinham mobílias bem desenhadas e decoradas, enquanto a grande maioria possuía móveis grosseiros que nem mesmo mereciam ser chamado de mobília. No começo do século 15, na Holanda foi introduzido à decoração portas e gavetas almofadadas.
Na Renascença Italiana, nos primórdios anos do século 12, gradualmente ocorreu uma completa mudança nas mobílias da Europa com o propósito de tornar independente cada peça de mobília quanto a sua forma.
O reinado de Elizabeth I na Inglaterra lançou a moda em que se agregou à mobília o item conforto, a qual se espalhou por toda a Europa.
Foi nesse período, também, que se teve uma crescente melhoria na qualidade da mobília, com início de atividades "coorporativas" de trabalho (organizações como sindicatos).
O século 17 trouxe o estilo Barroco à Europa Ocidental, sua principal abordagem era a relação da superfície de uma peça de mobília com a peça toda. Antes disso, diferentes superfícies nunca foram consideradas.
O ano de 1720 é um ano importante para o Mogno, pois foi neste ano que aconteceu a primeira importação de Mogno pela Inglaterra, e aos poucos, o Mogno substituiu a Nogueira como a madeira favorita. Desse ponto em diante, os estilos mudaram rapidamente em relação a história geral da mobília. As peças básicas e as técnicas de construção permanecem, no entanto, até hoje, alterando apenas a tendência e o designs conforme a época e o tempo.

Móveis da Inglaterra:

Robert Adam: 1760 – 1795
Nome dado pelo arquiteto Robert Adam, o qual estudou arquitetura antiga na Itália. Enquanto na Inglaterra, ele desenhava mobílias com detalhes clássicos, os quais combinavam com a característica clássica das casas da época.
O estilo Adam foi reproduzido em serie limitada por marceneiros nos Estados Unidos, principalmente na Carolina do Sul.





Chippendale: 1750 – 1790

Nome dado após o designer inglês e marceneiro Thomas Chippendale, ter publicado seu design em informativos da época, intitulado "O cavalheiro e o Marceneiro" em 1754.
O estilo sofreu três tipos de influências diferentes , a influência francesa , chinesa e gótica.
Nos Estados Unidos , o estilo Chippendale foi um estilo mais elaborado do que o estilo Queen Anne , com pernas torneadas, pés arredondados e com garras e encosto triangular ornamentado.
  


Hepplewhite: 1770- 17865

Nome dado após publicação póstuma do estilo do designer George Hepplewhite em 1788 no “Guia para Marceneiros”.
O estilo é neoclássico e foi reproduzido nos Estados Unidos particularmente nas Carolinas, Maryland, Nova Inglaterra, Nova York e Virginia. É caracterizado pela delicadeza, pernas delicadas e o uso de contraste de lâminas e entalhes.






Sheraton: 1780-1820
 
Nome dado pelo designer Thomas Sheraton o qual publicou seu estilo no livro “Marceneiros e Tapeceiros” em 1791. É um estilo neoclássico caracterizado por linhas retas delicadas, construção leve , contrastando lâminas , motivos neoclássicos e ornamentações. Foi o estilo mais reproduzido nos Estados Unidos durante o período Federal.



Willian e Mary : 1689-1725
Estilo influenciado pela Europa, recebeu o nome após o reinado de Willian e Mary da Inglaterra (1689-1694).
O estilo tem influências alemã e chinesa. É caracterizado por pernas bem torneadas terminando em pés arredondados, assento plano e laqueado oriental.








Queen Anne : 1700-1755
Nome dado após o reinado da rainha Anne (1702-1714).
É um estilo mais refinado que o Willian e Mary, com proporções moderadas, aparência graciosa. É caracterizado por pernas torneadas, pés chatos e encosto em forma de rabeca.








Vitoriano : 1840-1910
Nome dado devido à rainha Victoria da Inglaterra, que reinou de 1837 a 1901. O estilo vitoriano provém de formas góticas com pesadas proporções, acabamento escuro, entalhes elaborados e ornamentações. Nesse período ocorreu pela primeira vez a reprodução em série de um estilo.



Estilo Americano

Early American (primórdios da América): 1640-1700
Mobília muito rudimentar feita com madeiras locais. Tem influências de estilo europeu de mobília, particularmente da Inglaterra, França, Holanda Escandinávia e Espanha.









Colonial: 1700-1780
Combina os estilos Willian and Mary, Queen Anne e Chippendale.
São mobílias coloniais, mais conservadoras e menos ornadas que as mobílias inglesas e européias da época.





Federal: 1780-1820
Combina o estilo neoclássico com características de Hepplewhite e Sheraton. É caracterizada por linhas retas e graciosas, construção leve, pernas finas e o uso de incrustação e lâminas.









Estilo Francês

Louis XV : 1723-1774
Conforto, luxo e beleza são exagerados neste estilo. As cadeiras têm pernas torneadas, joelhos entalhados, pés entalhados, assentos e encostos arredondados.
Os braços são entalhados e terminam com a moldura do assento também entalhado. Ornamentações de todos os tipos são utilizadas.






Louis XVI: 1774-1793
Linhas retas e superfícies retangulares substituem as curvas.
A decoração consiste em motivos clássicos e é usado para acentuar a beleza do estilo.
As cadeiras são retas, pernas finas entalhadas, refinando o estilo.












Empire : 1804-1815
Este estilo foi criado fora das inspirações Greco-Romana, no comando de Napoleão.
Absolutamente simétrica, tipos geométricos e proporções sólidas pesadas, caracterizam todas as peças.
Superfícies grandes, planas e retas com ornamentos consistindo principalmente de apliques de bronze









Oriental
Recebe influências orientais (China e Japão), acentuando o efeito laqueado.
Cadeiras, poltronas e mesas são simples em construção e acabamento.
Sândalo e bambu são as madeiras favoritas.









Mediterrâneo (Espanhol)
Um dos mais famosos estilos de mobília, é um híbrido entre o estilo espanhol e italiano provinciano. Este estilo mantém os entalhes aparentes, num verdadeiro estilo espanhol, mas substitui o latão por ferro batido e usa madeira leve remanescente da província italiana.
É um estilo adaptado e flexível, é mais delicado e leve do que o estilo espanhol verdadeiro.







Italiano provinciano
É um estilo tradicional e ainda relativamente informal.
É um estilo reto, embora tenha algumas curvas, a linha externa da mobília é sempre curvada.
Este é um dos estilos mais populares ainda hoje.